23 de mar. de 2010

Tarde

Numa tarde de temperatura amena, quase nada para fazer, leituras aleatórias, pensamentos vagos, tudo parece ter perdido o sentido.
Ele pega seu bloco, uma caneta e começa a redigir palavras sem nexo. Discorre pelas folhas em branco aquilo que sua mente vai trazendo à tona.
Um pouco de loucura salta do papel;
Palavras desvairadas pulam no ar.
Parece que sua mente não consegue se ater a algo que seja conciso nem inteligível.
Rasga os papéis.
Mas, de repente, começa a pensar mais uma vez.
Então para. Respira fundo. Pega a caneta, troca o bloco por um caderno. Agora ele pensa que trocando de papéis a coisa também muda.
Reinicia sua escrita e ... .... ...
As ideias se foram.
Fugiram como se uma tempestade tivesse alastrado seu mente.
Já não consegue pensar em mais nada.
Pega o carderno, a caneta e joga no lixo.
Sai da sala e vai beber ar puro na rua.
Ane Car

3 comentários:

  1. Muito bom! Daqui um tempo será convidada para participar da Academia de Letras de nossa cidade! Beijos tia

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  2. Olá Ane, incrivel... sua inspiração é tipo a minha hehe... Tô pensando em ums textos legais, numas histórias e dilemas de fossa (meus textos hehe) e de repente quando pego o papel e a caneta... some tudo hehe

    adorei seu blog.
    Tô vendo mais coisas e já estou te seguindo

    grand bjo

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  3. Kellynha, acho que você agora pegou pesado. kkk
    Mas, obrigada.


    Jobah,
    Obrigada, mas a minha inspiração não pode ser comparada à sua. Você tem um grande talento.
    O texto também tem a ver comigo.
    Já sou sua seguidora.
    Beijinhosssssss.

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