27 de set. de 2011

O início foi inusitado, pois sempre se acredita que as coisas devam seguir uma reta, pelo menos é o que muitas vezes se espera. Mas, dessa vez não houve regra. Num barulho gigantesco; passos frenéticos; vozes altas; músicas sem parar.......De repente...olhos que se detêm. Como num pulo de gato, agora à frente. Silêncio. Apenas os olhos falam. Quando nem se percebe lá estão. Uma noite, duas noites...A terceira não existe. Mudanças nos planos, nos atos, nas falas, no cenário. Momentos de risos (muitos), pulos, gritos, romance, alegria... Foram-se. Distanciaram-se. Para nunca mais?!?! Ninguém soube dizer. Mas, conspiravam outros a dizer sim. Trocas, letras, vozes...que, de repente se emudecem; acabou a tinta. Passam-se as horas, e horas e muitas horas. Mas...Como num pulo de gato, de novo. Será igual? Peguntas ecoam. Ninguém sabe. Passam-se mais horas, e algumas poucas horas. Sim, de novo. Mais frequência, mais letras, mais bocas, mais vozes e mais... Confabulam... Deu certo... parecia que não iria dar. Cúmplices; fechados; minutos; ... Esquecerão? Retornarão? Ninguém sabe. Alguém saberá? Mas há hiatos. Pensamentos que não se cansam. Tudo é turbilhão. Quem saberá?